Capítulo 22: Consertando para a perfeição
Ponto de Vista do Nick
Quem aquele animal pensava que era para colocar as mãos em cima da Maggie?
- Quem você se julga, seu animal? – eu perguntei rosnando.
Eu tinha chegado mais cedo que os outros da caça e não estava gostando nem um pouco de ver o que ele estava maquinando contra minha mãe e minha Maggie.
- Nick, esse animal é pior do que você pensa. – minha mãe sussurrou.
- Como assim? – eu perguntei e Maggie me lançou um olhar estranho.
“Veja com cautela.” – minha mãe introduziu essas palavras na minha mente e repassou tudo o que tinha descoberto sobre a chantagem até o mais ínfimo pormenor.
- Mas?!?! Como é possível para esse canalha fazer uma coisa dessas? – eu indaguei indignado.
Um choro fininho se ouviu do segundo andar. Elena! Mamãe deveria estar cuidando dela.
- Elena, Nessie. É a Elena. – Maggie sussurrou baixo demais para os ouvidos de Damian captarem. Ele não ouviu nada.
- Eu vou. – ela disse.
- Seu idiota. Seu parvalhão. Seu… – eu o insultava com tudo – Você vai contar para polícia o que aconteceu. E vai apodrecer na cadeia! – eu disse o socando.
- Como prova? – ele gracejou – Eu nem morto irei contar a verdade!
- Vai sim. – Elena disse certa – Nessie me conta, por favor, por favor, por favor!!! – Elena pediu baixinho com muita persuasão. Não valia a pena esconder nada. Nessa família não havia segredos.
- Ok…Tudo bem… – mamãe disse e provavelmente começou passando a informação para Elena. Eu estava super nervoso. Tudo o que eu queria era quebrar o pescoço daquele garoto pelo que ele fez!
- Olha aqui. – Elena disse andando pelo chão e puxando a jaqueta dele para que ele se sentasse no sofá.
- Quem é essa coisa “fofa”? – Damian perguntou ironicamente. Ai dele se tocasse na nossa princesinha com um dedo…
- Não me chama fofa! – ela pediu séria – Muito menos com essa ironia.
- Para uma criaturinha com seu tamanho, você parece ser muito esperta. – Damian observou ainda zoando.
- Não fala com ela! – Maggie ameaçou e abraçou Elena que lhe deu um beijo na face.
- Porquê? Quem manda? – ele inquiriu com deboche – Por acaso…essa menina… Essa menina é sua filha???
- NÃO! – Maggie e Elena gritaram ao mesmo tempo.
- Hum…muito estranho…Ela tem idade para ser sua filha…
- Isso não interessa nada. – Elena voltou a falar, dessa vez mais perto de Damian – Você vai contar a verdade para a polícia.
- Não vou não. – Damian afirmou seguro de si.
- Vai sim! – Elena disse fixando os olhos nos dele. Ele não desviou nem um pouquinho, apenas assentiu.
- Vou contar sim. – ele repetiu.
- Vai contar cada pormenor de seu crime e se declarar culpado. – Elena ordenou. Eu não estava percebendo nada…
- Vou contar cada pormenor de meu crime e me declarar culpado! – ele concordou convicto.
- Não vai lembrar de nada de esquisito que possa ter presenciado na minha casa. – Elena comandou.
- Não irei lembrar de nada de esquisito que eu possa ter presenciado na sua casa. – Damian adicionou.
- Não irá falar nada sobre o envolvimento da Maggie nessa história. – Elena ordenou.
- Não irei falar nada sobre o envolvimento da Maggie nessa história. – Damian repetiu.
- E a partir de hoje ficará longe da Maggie, do Nick e de todos que vivem nessa casa. – Elena disse firme.
- E a partir de hoje ficarei longe da Maggie, do Nick e de todos que vivem nessa casa. – Damian concordou.
- Pode ir, então. Para a delegacia. – Elena mandou.
- Para a delegacia. – ele afirmou e saiu como que em hipnose.
O que tinha sido isso? Ele tinha obedecido a cada palavra de Elena sem ao menos questionar…
- O que foi isso? – eu e Maggie questionámos em coro.
- Eu não sei… – mamãe respondeu – Talvez um dom…
- Um dom, maninha? – Elena perguntou muito entusiasmada.
- Talvez, querida. – mamãe respondeu docemente – Talvez!
- Vamos esperar pelo vovô Carlisle. – eu disse – Ele saberá melhor.
Umas duas horas depois, a minha família chegou da caçada divertidos e animados, mas logo se acalmaram quando viram nossas caras sérias.
Depois de tudo explicado, vovô Carlisle concordou com a teoria da mamãe: Elena realmente tinha um dom. Um dom muito poderoso que poderia chamar a atenção de outros e causar muita inveja. Elena tem o poder de controlar mentes!
Tias Rose e Alice estavam ansiosas. Caroline e Sara tinham ido dormir a casa de uma amiga delas da escola, humana. Era a primeira vez que elas dormiam fora de casa!
Maggie e Angie saíram para uma longa conversa sobre o pai delas e esse segredo. Na realidade, eu nem sabia o que pensar.
Se por um lado ela não teve culpa, por outro, ela não confiou em nós o bastante para nos contar. Mas, eu penso se eu tivesse no lugar dela: teria eu coragem para o fazer, achando que eu era o culpado?
Seja como for a conversa delas tenho certeza que não ia ser fácil, muito dura e cheia de lágrimas (ou pelo menos de um lado, sendo que a Angie…bem a Angie não pode deitar lágrimas na sua condição de vampira).
Eu tenho de dar um jeito nisso…eu preciso de falar com ela. Eu preciso pôr um fim nisso, de vez!
Ponto de Vista da Maggie
Minha conversa com Angie não foi nada fácil, mas foi de longe a MAIS sincera que eu tive com ela em toda a minha vida.
Mas no fim de muito choro, (alguns gritos também) e muitas explicações, tudo acabou bem e ela me abraçou, me perdoando por esconder.
Alívio era um sentimento que transbordava dentro de mim nesse momento. Saber que eu não tinha morto meu pai era bom. Eu estava lá sim, mas não fui eu que o matei.
Agora só faltava uma pessoa que eu tinha de falar: Nick. Ele não estava na sala e Mary me aconselhou com um sorriso que eu fosse para meu quarto descontrair.
Eu subi as escadas porque eu estava realmente necessitando de um bom banho relaxante. Eu esperava que a água, agora que eu já não estava tão culpada, pudesse lavar minha consciência e minha alma e me trouxesse a calma o suficiente para falar com Nick e tentar resolver as coisas entre nós.
Quando eu sai do banheiro, de roupão, eu fui para meu quarto e eu encontrei lá um bilhete junto com uma rosa vermelha.
“Maggie, depois de tudo o que aconteceu, eu acho que temos de falar. Venha ter comigo na minha antiga casa. Fico te esperando, Nick.”
Uau! Eu não sabia o que pensar disso. Eu deveria ficar contente ou assustada? Eu estava os dois!
De qualquer jeito, ele estava absolutamente certo. Nós precisamos de falar. Eu preciso de seu perdão. Sem isso, não dava para viver.
Eu vesti um vestido branco curto parecido ao que eu usei no casamento da Nessie, mas em branco.
Passei lápis preto nos meus olhos, pus um pouco de sombra prateada brilhante, coloquei um pouco de rímel para delinear as minhas pestanas e por fim suavemente preenchi meus lábios com um gloss. Deixei meus cachos soltos com um ar quase rebelde.
Peguei minha bolsa e meu celular e chamei a Nessie.
- Ei, a casa pegou fogo, Maggie? – ela perguntou.
- Pode, por favor, me emprestar seu carro? – eu pedi. Meu carro era demasiado lento para aquilo que eu precisava.
- Claro. Onde você vai? – Nessie quis saber.
- Resolver o que eu já devia ter resolvido. – eu respondi.
- Hum…certo. – ela sussurrou com um sorriso doce – Estou torcendo por vocês!
- Obrigada. – eu agradeci – Faça figas!
- Tou fazendo! – ela disse e me mostrou seus dedos – Agora se despache. Pode pegar as chaves na ignição.
- Obrigada de novo! Por tudo! – eu gritei e desci as escadas quase correndo. Esbarrei com algo. – Upps.
- Boa sorte, Maggie. – a Mary me desejou dando a mão ao Seth.
- Obrigada. – eu disse, peguei as chaves e comecei dirigindo à máxima velocidade para Forks.
Eu não sabia bem porque eu tinha me arrumado tanto. Bem…eu sabia sim. Eu ia estar com o Nick. Ele podia estar zangado comigo, mas mesmo assim eu o amava e eu queria estar linda para ele.
Sendo assim, arrumada do jeito que eu estou, não dava para me transformar em loba e correr simplesmente. A transpiração correndo ia estragar minha maquilhagem, minha roupa ia ficar suja no meu tornozelo, meu cabelo ia ficar bagunçado e de jeito nenhum daria para transportar meus sapatos de salto pretos.
Então, minha única opção era ir de carro. Podia ser mais lento do que correr, mas era mais viável.
Milhões de ideias de como me explicar para o Nick passavam pela minha mente. Ansiedade e nervosismo preenchiam cada órgão de meu corpo.
Finalmente, depois de um tempo, eu estava parando esse carro, bem na frente da antiga casa do Nick, bem ao lado da casa dos Cullen. No meio de muita floresta e longe das pessoas, para que não chamassem muitas atenções.
Respirei fundo ainda incapaz de olhar para a casa, com os olhos fixados nos meus joelhos. Eu tinha de fazer isso. Eu ia fazer isso!
Sai do carro, olhando apenas e só para o chão. Eu não tinha coragem ainda para olhar para cima (ou em frente) e encarar isso. Encaixei a última tira dos meus sapatos (porque eu conduzi descalça, era mais confortável) e atravessei o portão alto que tapava todo o jardim, que era quase do tamanho do primeiro andar.
Me lembrei de respirar mais uma vez e me acalmar, pois no fundo, eu só tinha de me explicar e nós fomos feitos um para o outro. Mas seria assim tão fácil?
Na relva eu encontrei pequenas velas em duas linhas paralelas que formavam um corredor preenchido por pétalas de rosa vermelhas como aquela que Nick tinha deixado para mim.
Isso era tão romântico! Meu coração bateu mais forte e descompassado com isso. Comecei seguindo as pétalas ao longo do caminho bem iluminado com as velas e cheguei ao fim da trilha.
Uma toalha com uma cesta de piquenique estava aberta no chão com algumas das compotas preferidas, bem ao lado da piscina.
Uma música baixinha e confortante tocava das colunas da piscina. Ele tinha feito isso tudo para mim? Borboletas voavam no meu estômago.
Uma visão dos céus preencheu meu campo de visão! Nick com um avental saiu da cozinha com dois pratos (um em cada mão) e pousou-os, um de cada lado da toalha para nós.
- Oi. – eu sussurrei completamente surpreendida e rendida. Eu tinha vindo me desculpar e eu chego aqui e encontro tudo enfeitado e perfeito.
- Espero que goste de comida embalada porque é tudo o que tem aqui. – ele sorriu tímido.
- Comida embalada. Soa bem para mim. – eu respondi e me sentei na toalha.
- Ainda bem. – ele disse e seguiram-se alguns segundos de silêncio que revelaram alguma tenção.
- Sabe… – nós falámos ao mesmo tempo e imediatamente nos calámos – Você primeiro! – dissemos de novo em coro o que levou a algumas risadinhas.
- Primeiro as damas. – ele se defendeu.
- Certo. – eu concordei ficando um pouco desconfortável por ter de falar tudo aquilo, estragando aquele jantar perfeito – Sabe, eu nunca…eu nunca…Nick…
- Sim…
- Nick…Nick me desculpa. – eu pedi e baixei a cabeça – Você não merecia. Eu pensava que eu tinha matado meu pai. E eu fui tão cobarde…Eu não tinha coragem para contar para você que eu tinha sido aquela pessoa…Aquela não sou mais eu…Eu nunca voltei a ser daquele jeito…E eu nunca voltaria para o Damian…Nick, eu te amo tanto! – eu disse tudo de uma vez – E eu percebo perfeitamente se você não quiser me desculpar…
- Shuss… – ele sussurrou com seu dedo nos meus lábios e levantando meu queixo – Eu te amo também. MUITO. – Nick disse com os olhos brilhando.
Ele afastou meu cacho e se aproximou. Sua respiração e seu cheiro embateram com força na minha face. Eu fechei meus olhos e nossos lábios se tocaram, primeiro suavemente e depois com muita intensidade, própria uma vez que não nos tocávamos fazia um tempo.
Sua mão se entrelaçou nas minhas costas e meus dedos percorreram seu cabelo, agarrando sua nuca com uma mão e descobrindo suas costas com a outra.
- Eu te amo. – eu disse quando nossas bocas se separaram, nos permitindo respirar, ainda que nossos narizes estivessem perfeitamente colados.
- Eu também. – ele respondeu com sinceridade e me beijou de novo, desta vez mais profundo e mais intensamente.
- Me perdoa. – eu pedi com lágrimas descendo minha face.
Ele se afastou um pouco e eu pensei que tudo estava perdido. Ele tinha recuado. Ele passou a mão por seus cabelos e coçou sua cabeça, tal como o Jacob quando estava pensativo.
Ele se inclinou de novo e me puxou para mais um beijo.
- Isso responde? – ele sussurrou ainda nos meus lábios.
- Responde. – eu disse e sorri de alívio.
- Tenho uma novidade para você. – ele disse quando estávamos comendo.
- Conta. – eu o incentivei.
- Eu não vou contar, eu vou mostrar a você. – ele comentou misterioso.
- Hum, então vamos, mostre para mim.
- Agora não. Mais tarde, amor.
- Ok… – eu disse derretida pela última palavra que tinha saído da boca dele: “amor” – Porquê não?
- Porque agora vamos dançar, se a senhorita me deixar ter essa dança, claro. – ele adicionou todo cavalheiro. Pressionou um botão no comando do rádio exterior e mudou para minha música preferida.
- Você pensou em tudo, não é mesmo? – eu questionei e ele assentiu – Seria uma honra. – eu aceitei seu pedido agarrando sua mão estendida e me levantando.
- Você sabe o quanto eu senti falta de sentir você em meus braços? – ele me perguntou, me abraçando enquanto dançávamos – Você sabe o quanto eu queria sentir seu cheiro? – ele perguntou retoricamente e cheirou meu cabelo – Sabe o quanto eu desejei sentir seus lábios nos meus? – ele questionou e me beijou – Tudo isso porque te amo. – ele explicou – Eu amo você Margaret Ateara! Margaret, você é a mulher da minha eternidade! – ele gritou aos sete ventos.
- Eu te amo também, Nick Cullen Black! – eu tive necessidade de dizer – Mas não me chama Margaret não! – eu pedi.
- Maggie, te amo. – ele disse e me beijou com desejo e luxúria como nunca antes eu tinha visto. A música já tinha mudado e eu nem tinha notado até que caímos dentro de água.
- Nós caímos. – eu constatei o óbvio.
- É. – ele comentou.
- E agora o que eu vou vestir? – eu perguntei com minhas pernas enlaçadas na cintura dele.
- Eu ainda tenho alguma roupa minha no meu antigo closet.
- E eu? – eu alertei.
- Com certeza a roupa da minha mãe ou da Mary devem te servir. – ele resolveu o problema.
- Oh…certo. Meu vestido está ficando transparente.
- Isso é legal. – ele deu sua opinião com um ar safado – Eu gosto mais dele assim…
- Nick! – eu soquei de brincadeira seu ombro.
- Que foi? – ele perguntou sem ao menos se envergonhar – Eu sempre ouvi falar “Quem diz a verdade, não merece castigo…” Mas eu nesse caso, até acho que gostava de ver você me castigar…
- Nick! – eu o “repreendi” e depois o beijei.
- Vá, vamos nos trocar. – ele disse meio que a contragosto e saímos da piscina.
Nós subimos para o segundo andar, pingando toda a casa. Entrei no quarto da Mary e fui a seu closet, mas rápido verifiquei que não usávamos o mesmo tamanho de soutien.
Fui ao quarto da Nessie e me despi mesmo no closet. Meu vestido estava ficando pesado.
Arrumei um soutien e uma calcinha preta com renda bem provocante, mas bonita e vesti. Eu estava procurando por algum vestido ainda no closet da Nessie e do Jacob apenas de roupa interior quando o Nick entrou no closet.
- Nick? – eu falei envergonhada tapando meu corpo. Aí eu reparei que ele também só estava usando boxers. OMG! Como ele é lindo…
- Me desculpa. – ele disse tapando os olhos – Eu pensei que você estava no closet da Mary. Eu vim pegar uma calça emprestada de meu pai. Eu gosto muito de uma que ele deixou aqui…
- Sim, não tinha como você saber. – eu desdramatizei – Eu vim pegar roupa interior aqui ao closet da Nessie, porque a Mary não usa o mesmo tamanho que eu…então, eu…vim… – eu disse as últimas palavras meias soltas com o corpo escultural que estava na minha frente. Como ele podia ser assim, tão lindo, tão musculado, tão PERFEITO?
- Maggie…você…você é linda… – ele disse destapando os olhos dessa vez. Eu corei imediatamente.
Eu tinha meu corpo tão exposto…apenas tapado com duas peças de roupa interior imensamente ousadas, de renda preta…
Foi então que eu pensei. Eu estava extremamente sexy, eu podia ver um imenso desejo nos olhos dele e eu também o queria…eu o queria tomar como meu.
E não era a primeira vez que ficávamos perto de isso acontecer…e eu não tinha dúvidas que ele era o tal. Com ele é para sempre…porquê adiar mais? Nós não íamos ter outra oportunidade tão boa como aquela todos os dias…isso era simplesmente ideal.
- Você tam-bém. – eu gaguejei e fechei meus olhos só com o pensamento de o ter dentro de mim – Nick…
- Maggie…
- Me beija: tipo, AGORA! – eu implorei de olhos fechados e ele veio sem ao menos pestanejar.
Suas mãos voaram para minhas coxas e apertaram de imediato meu traseiro. Minhas mãos agarraram suas costas e o arranhei com paixão. Ele pareceu gostar…
Nossos corpos estavam colados e eu podia sentir seu membro tocando minha intimidade, ainda que estivéssemos com essas zonas vestidas com roupa.
- Tem certeza? – ele perguntou quando eu o joguei no chão do closet (que era por acaso de alcatifa muito fofa) e baixei uma alça de meu soutien lhe dando um olhar significativo.
- ABSOLUTA.
(Nota da autora: A partir de agora e até ao fim do capítulo, as coisas começam a aquecer e se você se ofende com esse tipo de conteúdo pare aqui.)
- Aqui não. – ele sorriu e se levantou. De seguida, ele pegou em mim no colo. Me senti como uma noiva.
Enlacei meus braços em volta do pescoço dele e encostei minha cabeça em seu ombro.
Ele me levou para o quarto da Nessie e me deitou na cama.
- Aqui? – eu perguntei constrangida. Aquele quarto onde a Nessie e o Jacob…
- Meu quarto só tem cama de solteiro. – ele explicou.
- Não incomoda você ser aqui? No quarto de seus pais? – eu quis saber.
- Fruto proibido é o mais apetecido, minha “Eva”. – ele gargalhou.
- Tudo bem. – eu concordei rindo também.
Ele se deitou em cima de mim e beijou meu pescoço. Eu não sei bem se beijou seria o termo certo…ele sugou meu pescoço para ser mais precisa.
Sua linha de beijos subiu para minha orelha e ele a mordeu. Um arrepio de prazer passou por todo o meu corpo.
Sua mão passeava nas minhas costas descobertas enquanto eu descobria cada músculo bem definido dele.
Eu não sabia o que eu estava fazendo. Sim, apesar de minha idade…eu era virgem…Nick era o único homem a quem eu permiti me tocar dessa maneira.
Nós seríamos os primeiros e os únicos um do outro, nesse campo.
Seus lábios vieram esmagar os meus e esse beijo se intensificou a um ponto que sua língua dançava dentro da minha boca.
Suas mãos começaram a brincar com o elástico do soutien de renda e era um claro aviso que em breve o trinco não estaria mais fechado…
Eu estava envergonhada…Era a primeira vez que nós partilhávamos esse tipo de experiência…
Eu não quis ficar para trás e comecei brincando com o elástico de suas boxers também. Não que eu tivesse coragem de sequer olhar…
Sim, eu tinha muita curiosidade, mas olhar…
Um calor subiu dentro de mim, quando uma das suas mãos alcançou minha calcinha e ele enfiou seus dedos dentro dela. Um dedo dele passou sobre minha intimidade e eu fiquei surpreendida com a sensibilidade recém-descoberta naquele ponto…
Eu engasguei seu nome. Ele fechou seus olhos milésimos de segundo antes de eu fechar os meus.
Os mesmos dedos que estavam dentro da minha calcinha (os dedos dele) me penetraram e nesse momento com a outra mão, ele retirou a calcinha preta rendada deixando minha intimidade a descoberto.
Ele a contemplou. Minhas bochechas ferveram no momento. A sensação de vai e vem de seus dedos dentro de mim me fazia explodir, mas ao mesmo tempo me fazia enlouquecer, eu não queria seus dedos. Eu queria ELE dentro de mim AGORA!
Para que isso ficasse mais fácil, eu tirei suas boxers e foi como diamantes me impedindo de abrir os olhos para ver tamanha maravilha. Eu tinha vergonha de olhar, mas a curiosidade venceu essa.
Seus dedos deixaram minha feminilidade que a essa hora estava molhada e ele provou de mim. Tanto eu como ele gememos dessa vez.
- Nick, se apressa homem! – eu pedi meia desesperada de prazer.
- Ei, tem calma amor. – ele sorriu.
Eu suspirei um pouco derrotada. Essa espera estava me matando! Ele gostava de me matar de ansiedade…só podia…
- Reparei numa coisa. – ele falou e eu gelei. Seria alguma imperfeição no meu corpo? Algo que ele não tivesse gostado?
- Ah…sim…Que coisa? – eu perguntei meia a medo.
- Eu estou em desvantagem. Você ainda tem uma peça de roupa. E eu estou completamente pelado. – ele me informou. Como se eu não soubesse!
- Cala a boca e me beija. – eu disse e puxei por seu pescoço o inclinando para me beijar. Uffa! Ainda bem que não havia nada errado comigo…
Ele fez o que eu pedi, mas depois logo logo tratou de eliminar a desvantagem dele (traduzindo: retirou a única peça de roupa que restava no meu corpo, o soutien).
Ao fim de um tempo dele me deixar completamente rendida ao desejo, ele finalmente realizou o que pedi, fundindo nossos corpos num só, para todo o sempre…