sábado, 30 de outubro de 2010

Capítulo 11: Lembrando Renée

Capítulo 11: Lembrando Renée

- Eu te amo. – Jake disse.

- Eu também te amo, meu Jake. – eu disse e então me lembrei de vovó Renée. Minha mãe tinha falado há pouco sobre ela numa das suas histórias. – Mãe, como está vovó Renée? Ela está bem? Eu já não falo com ela faz bom tempo.

- Ela me ligou na semana passada, filha. Ela me ligou no dia que você ficou no chalé com Claire. – minha mãe disse – Ela está muito bem. Ela e Phil estão fazendo uma viagem pela Europa. Nesse momento estão em Espanha. Eles estão gostando bastante. Ela perguntou por você. – Ainda bem que vovó estava bem. Ainda me lembro do dia que ela me viu pela primeira vez…

Flashback

- Ai Alice, será tão necessário assim vir às compras toda a semana? – minha mãe disse comigo ao colo. Eu aparentava ter quase 3 anos. Eu já falava e há muito que já sabia andar, mas como eu não pesava nada para minha mãe, ela adorava me carregar e eu adorava ser carregada.

- Não me venha com essa história de novo Bella. – tia Alice disse firme – Renesmee cresce muito depressa e ela necessita de roupas novas.

- Não me vou livrar dessa. Deixa para lá. – minha mãe choramingou. Alice estava se concentrando em algo, algo que devia ser uma visão. Apesar de eu ter pouca idade eu já tinha uma mente muito avançada.

- Renée está vindo para Forks. Ela quer te ver. Ela está farta de suas desculpas esfarrapadas. Façamos o que façamos ela virá na mesma. – tia Alice disse.

- Não, não… isso não é possível Alice. – minha mãe disse com uma expressão angustiante – Ela vai perceber que não sou mais humana… O que eu posso fazer?

- Vamos para casa. Se acalma Bella, querida. Vamos decidir isso com ajuda da família. – tia Alice disse tentando acalmar minha mãe.
Chegámos em casa pouco tempo depois. Jake estava lá e pegou do colo de minha mãe.

- Nessie, que saudades que eu tinha de você. – Jake disse muito carinhoso.

- Eu também tinha muita saudade de você, Jake. – eu disse.

- Ly, meu amor, me explica o que se passa com você e Bella! Vocês, principalmente Bella, estão apavoradas. – tio Jazz disse.

- Alice teve uma visão. – meu pai disse calmo – Renée está vindo para Forks. Ela vem mesmo. Não haverão desculpas que a impeçam. Ela chegará amanhã. Bella já pensou o que quer fazer, meu amor?

- Edward… - minha mãe disse e pausou – ela vai perceber que eu estou diferente.

- E se tentar lhe contar a mesma história que contou para Charlie? Ela prefere de certeza absoluta saber meia verdade do que nada.

- Talvez… – minha mãe disse pesadamente – Mas, que mais posso fazer mesmo? – ela suspirou – Alice!!!

- O que foi Bella? – tia Alice respondeu.

- Você consegue disfarçar um pouco meu tom de pele? – minha mãe pediu – Eu já era branca, mas não tanto como agora.

- Claro Bella. – minha tia Alice disse sorrindo – O que maquilhagem não pode fazer mesmo? – ela piscou para tia Rose.

- E o que vocês acham sobre os meus olhos? Eles já estão suficientes castanhos topázio? – minha mãe perguntou – Ela vai notar a diferença de qualquer maneira, mas não é necessário que eles estejam vermelhos.

- Eles estão cor caramelo. Você não tem mais os olhos vermelhos de recém-nascida. – meu pai respondeu passando seus braços na cintura de minha mãe.

- Espero que tudo corra bem… - minha mãe disse suspirando.

- Vai correr Bella. – meu pai disse.
Na manhã seguinte, Alice vestiu minha mãe e eu. Minha mãe vestiu um traje que evitasse o máximo de contacto entre a sua pele e a Renée caso se tocassem. Isso também ajudou tia Alice. Ela só teve de maquilhar a face, o pescoço e as mãos de minha mãe.(Vestido Bella). Quanto a mim ela me vestiu um vestidinho rosa (Vestido Nessie).

Minha mãe já estaria roendo as unhas se pudesse. Meu pai estava tocando para acalmar ela.

- Pessoal, se preparem daqui a 3 minutos o futuro dela some. Traduzindo: ela está perto de Renesmee e Jacob. Conosco. – minha tia Alice disse. Três minutos se passaram e Jake me levou para a cozinha, mas antes vi vovô Carlisle e Esme saírem em direcção ao jardim, meu pai sentar no sofá com minha mãe no colo. Jasper e Rosalie estavam jogando xadrez e Alice estava conversando com Emmett no fim da escadaria. Com minha audição perfeita, eu pude ouvir tudo:

- Onde está minha filha Carlisle? – uma voz de mulher que supus ser a de vovó Renée perguntou. Comecei logo a pensar se ela ia gostar de mim.

- Estou aqui mãe. – minha mãe respondeu.

- Bella, filha, é você? – Renée perguntou.

- Sim mãe. – ela respondeu.

- Me abraça filhinha. – alguns segundos se passaram e Renée disse – Você está tão diferente… me conta tudo. Não me fala meias verdades. Eu quero saber tudo.

- Mãe… você sabe, eu fiquei doente. – minha mãe disse.

- Doença não explica “milagres” filha. – vovó disse e suspirou. Mais alguns segundos se passaram. Ela devia estar observando a mamãe. – Sua pele está muito fria, sua pele está diferente. Você não me parece mais tão descoordenada. A cor dos seus olhos mudou também. – Renée constatou.

- Sempre tão observadora. – meu pai sussurrou. Humanos não ouviriam. – Bella, não tem como esconder mais. Conte a verdade toda para ela.

- Mãe, você tem razão. Mas, você tem certeza que não prefere ficar na ignorância? Não prefere que eu lhe conte tudo de maneira suave? – minha mãe tentou.

- Não. Eu quero saber a verdade toda agora. Você nem me parece mais humana.

- Se lembra quando eu casei com Edward e fui de lua-de-mel? – minha mãe perguntou.

- Sim, eu me lembro. – Renée respondeu.

- Digamos que eu sempre soube que Edward não era humano.

- O que ele era então? – vovó perguntou.

- Vampiro. Mas não se assuste mãe. Vampiros bebem sangue, mas a família Cullen apenas bebe sangue animal. – minha mãe disse apressadamente.

- Ah. – vovó Renée disse.

- O quanto você sabe sobre vampiros mãe?

- São muito fortes, segundo o que eu sabia bebiam humanos. Não atacariam se tivéssemos crucifixos. Queimam com o sol. O alho faz-lhes mal assim como a água benta.

- Tudo mito. – minha mãe disse – Mas voltando à minha lua-de-mel. Eu era humana. Vampiros supostamente não podiam ter filhos. Rosalie, Alice e Esme nunca puderam. Mas, havia uma pequena diferença. Seus corpos estavam congelados, o meu não. Foi então que eu engravidei de Edward.

- Você ficou grávida? Você tem um filho? – Renée perguntou.

- Na verdade não. Eu tenho uma filha. Mas, minha gravidez não foi fácil. Vampiros são fortes e meu corpo não era. Eu tive uma gravidez muito acelerada. Minha vida humana terminou porque eu morri no parto. Mas, então Edward me salvou. Ele me transformou em vampira também. – mãe disse. Mais alguns minutos se passaram.

- O quanto vampiros são diferentes de humanos? – minha vovó perguntou ofegante.

- Somos imortais, nunca vamos morrer. Somos extremamente fortes, hábeis e rápidos. Bebemos sangue. Nossa pele é fria e indestrutível. Em nós não corre sangue, mas sim veneno. Nossos olhos mudam de cor.

- Uau. – Renée disse – Você disse que Edward te transformou porque você ia morrer. Não se arrepende?

- Não mãe. Quando me casei com Edward já planejava me tornar vampira. Isso só acelerou o processo. – minha mãe respondeu.

- Resumindo: você, Edward e sua família são vampiros? – minha avó perguntou, meio como afirmando.

- Sim. – papai respondeu.

- Se Bella era humana e você era vampiro, o que nasceu daí? – vovó perguntou e eu fiquei muito nervosa.

- A melhor coisa do mundo! – minha mãe respondeu – Nasceu meia-vampira e meia-humana.

- Ah. – minha avó disse – Que características ela possui? Ela é imortal também?

- Sim, ela é imortal. Sua pele é indestrutível. Ela tem uma temperatura superior a humana. Ela cresce muito rapidamente. Ela é uma mistura única e perfeita de nós dois. – minha mãe disse orgulhosa.

- Posso conhecer minha neta? – vovó pediu.

- Claro mãe. – minha mãe disse – Jacob traga ela.

- Jacob? Jacob Black, seu amigo filho de Billy Black? – vovó perguntou.

- Sim mãe. Digamos que ele também não é humano. Mas isso não interessa agora. – mãe disse e Jake me levou para a sala. Então eu vi Renée. Ela estava igualzinha como na foto que minha mãe tinha dela. Ela me fitou por um longo momento e um sorriso brotou em seus lábios:

- Como se chama esta linda garotinha?

- Oi. Eu me chamo Renesmee. Pode me chamar de Nessie se preferir. – eu disse me apresentando.

- Uau! Ela já fala tão bem. Isso tudo é devido ao seu crescimento acelerado? Ela parece ter 3 anos. No entanto ela só tem poucos meses.

- Sim. Faz pouco tempo que eu nasci. – eu disse.

- Mãe, ela cresce muito rápido e já sabe andar e falar desde sua primeira semana de vida. Ela já tem a maturidade enorme.

- Você realmente é especial. – vovó Renée disse e me retirou dos braços de Jake. Ela me beijou a bochecha e me abraçou. – Você me lembra muito de Bella em bebê, mas seus cabelos e seu nariz pertencem a seu pai.

- Quer saber o nome completo dela? – minha mãe perguntou e vovó assentiu. – Renesmee Carlie Swan Cullen. Renesmee é a junção de seu nome e o nome de Esme. Carlie é a junção do nome de Carlisle e o nome de Charlie.

- Obrigada filhinha. – vovó disse chorando de felicidade.

- Vovó não chora não. – eu disse.

- “Vovó” será que existe coisa mais fofa nesse mundo? – ela falou consigo mesma.

- Quer saber mesmo como foi minha vida com pormenores? – eu perguntei.

- Sim… - ela disse não entendendo a minha pergunta.

- Mãe, alguns vampiros têm dons, do género de “poderes especiais”. – minha mãe a informou.

- Quem tem dons aqui nessa família? E quais? – Renée perguntou admirada e curiosa.

- Eu, Edward, Alice, Renesmee e Jasper temos dons. – minha mãe disse.

- Quais? – vovó perguntou muito curiosa – Que dom você ganhou?

- Eu sou um “escudo” mãe. É do género de uma capa protectora contra outros dons. Edward lê mentes. – minha mãe ia continuar, mas Renée a interrompeu:

- Como assim Edward lê mentes? Ele escuta tudo o que pensamos?

- Sim Renée. E sim, eu sempre soube tudo o que você achava de mim. Seus comentários secretos, etc. Desculpe, mas é meu dom. Eu não podia evitar. – meu pai disse.

- Ah – minha avó disse conformada – Me conte sobre os outros dons filha.

- Alice vê o futuro. – minha mãe disse e foi interrompida de novo.

- Maravilhoso, você vê o futuro, o que vai acontecer com as pessoas e isso? – minha avó perguntou entusiasmada.

- Sim. – tia Alice disse sorridente – A propósito, Renée você vai ter um belo jantar romântico à luz das velas quando chegar. Eu vou dar um vestido para você usar.

- Obrigada. – Renée respondeu – Continue Bella…

- Renesmee pode mostrar com o toque a outra pessoa o que pensa e imagens também.

- Ah, experimenta comigo? – vovó me pediu e eu assenti. Eu lhe mostrei os momentos mais importantes que já tinha presenciado. Mostrei o dia em que eu nasci. Minha mãe toda ensaguentada e meu pai injectando veneno em seu coração. Como ela ficou linda depois da transformação. Depois eu lhe mostrei a luta com os Volturi e como nós safámos dessa. Eu ia continuar, mas ela interrompeu:

- Quem são esses “Volturi”? O que eles pretendiam com vocês?

- Eles são o mais próximo que existe de família real no mundo dos vampiros. – minha mãe disse – Eles fazem a lei ser cumprida. Não existe muitas leis no mundo dos vampiros, só regularmente 2 são realmente aplicadas. Primeira e mais importante: nunca revelar a humanos o nosso segredo. Segunda: é expressamente proibido criar crianças imortais pois elas são difíceis de se controlar. Você tem que guardar nosso segredo.

- Claro que guardo Bella. – vovó disse – Vocês não quebraram alguma regra, certo? Então porque eles vieram ter com vocês?

- Renesmee vista ao longe parece-se muito com uma criança imortal. Uma vampira a viu e contou aos Volturi. Eles só estavam esperando uma oportunidade para acabar conosco. Quando eles descobriram meu relacionamento com Edward eles deram um prazo para ele me transformar também. Quanto a Renesmee, nós reunimos um grande grupo de vampiros amigos para fazer os Volturi parar e ouvir a história dela. E assim aconteceu, eles pararam. Outro meio-vampiro que Alice encontrou contou sua existência e detalhes sobre essa espécie. Eles confirmaram que ela cresce, que em sete anos estará adulta e que não envelhecerá mais. E assim nós nos livrámos duma guerra que podia ter acabado bem mal… - minha mãe disse pensativa.

- Nossa, tanta coisa que me passou ao lado! – vovó Renée disse – E Jasper, você disse que ele também tinha um dom, qual é?

- Ele controla sentimentos e emoções. Ele conseguir sentir o que cada um de nós sente, seja: alegria, tristeza, paixão, raiva, fúria, nervosismo… ele muda o seu estado de espírito. – minha mãe disse.

- Que tipo de outros dons existem? Bella eu ainda não entendi muito bem o seu…

- Existem dons que podem causar tortura mental, dons que podem nos cegar e nos fazer ficar surdos, dons que controlam os elementos, dons que enviam correntes eléctricas em seu corpo, etc. – minha mãe disse pausadamente – Quanto ao meu dom, eu protejo minha mente dos outros dons. Edward não pode ler minha mente quando eu não quero, não me podem torturar mentalmente, nem cegar ou me fazer ficar surda, não posso apanhar correntes eléctricas, etc. Tudo o que envolver minha mente está seguro. Eu posso estende-lo e proteger as pessoas que eu quiser. Se quiser eu faço Edward deixar de ler sua mente. Mas, meu dom não se aplica em termos físicos. Alice consegue ver meu futuro e Jasper consegue controlar meus sentimentos e emoções.

- Isso é fascinante Bella. Você anula os poderes dos outros. Você se protege e protege os que ama. Parabéns. – vovó Renée disse.

- Você então aceita minha escolha e minha vida? – minha mãe perguntou.

- Claro minha filha. Você escolheu uma vida eterna ao lado do homem que ama e agora com essa linda menina em sua vida. Uma vida repleta de felicidade. Eu te amo e eu amaria você mesmo que você virasse sapo. Mais uma coisa filhinha: você está linda.

- Obrigada mãe.

- Nessie, meu anjo, não quer mostrar para vovó seu quarto no chalé? – papai perguntou.

- Sim, claro. – eu disse.

- Chalé? – vovó Renée perguntou.

- Sim mãe. Nós temos uma casa nossa, a pouca distancia daqui. Quer conhecer? – mamãe perguntou, minha avó assentiu e em breves momentos entrámos no chalé.

- Nossa, isso é lindo!

- Obrigada mãe.

- Obrigado Renée. – meu pai disse.

- Vem conhecer meu quarto vovó. – eu disse a puxando. Quando ela entrou nele ela me disse:

- Nossa, que quarto mais fofo e bonito. Você realmente é uma menina de sorte.

- É. Eu te amo vovó. – eu disse.

- Eu te amo docinho. – ela me respondeu.
Fim do Flashback

sábado, 23 de outubro de 2010

Capítulo 10: Histórias do Passado

Capítulo 10: Acampamento – Histórias do passado

Minha tia Alice decidiu mostrar alguns dos seus passos de dança. Eu não sabia muito acerca da vida humana dela. Meu tio Jasper já me tinha contado sua história e de como a conheceu.

- Tia Alice, me conta sua história de humana até ser uma Cullen? – eu pedi.

- Nessie, eu não me lembro muito de minha vida como humana. Eu descobri parte dela quando o louco do James tentou matar sua mãe. – ela me disse.

- Quem é o James? – eu perguntei curiosa.

- Oh Filha! – meu pai disse. Eu abri o campo. Eles não queriam que eu soubesse por isso estavam a tentar não pensar nisso.

- Me contem, por favor. – eu fiz beicinho – Jake, conta para mim?

- Ah Nessie, onde você aprendeu a fazer isso? Com sua mãe? Vocês são mesmo iguais! – Jake disse.

- James era um rastreador. – meu pai disse – Na primeira vez que levei sua mãe para me ver jogar baseball (quando ela ainda era humana) ele e seu clã apareceram: James, Laurent e Victória. James e Victória eram parceiros. James capturou o cheiro do sangue de sua mãe e quis matá-la imediatamente, mas Bella tinha 7 vampiros para a proteger e ele não conseguiu.

- E o que isso tem com tia Alice? – eu perguntei.

- Laurent nos avisou que James não iria parar até beber o sangue de sua mãe. – meu pai respondeu – Sua mãe disse a Charlie que ia para casa (viver com Rennée, sua avó de novo). O rastreador ouviu isso. Alice e Jazz levaram ela para Phoenix (onde ela morava antes de ir de para Forks). Eu, Emmett e Carlisle ficámos o caçando. Rosalie e Esme deixaram um rastro falso com roupa de Bella. Mas, Victória foi à escola de Forks e descobriu para James onde sua mãe morava antes e James partiu para a Flórida. Ele telefonou para Bella e lhe disse que tinha raptado Renée e que se Bella fugisse de Alice e Jasper podia trocar sua vida pela da mãe. – meu pai disse – Sua mãe não hesitou e foi correndo ter com James. Eu quase não cheguei a tempo de a salvar. James contou a Bella que só houve uma vez que uma presa sua tinha lhe escapado: ALICE. Alice escapou porque se transformou. Quer contar o resto Alice? – meu pai perguntou.

- Sim, eu assumo daqui. Eu descobri vários detalhes sobre minha vida humana. Vou tentar contar tudo o que sei. Eu nasci numa pequena aldeia do Canadá em 6 de Abril de 1915. Meu nome era Alice Sophie Cass. Eu tive uma irmã quando tinha 5 anos. Seu nome era Anne Catherine Cass. Minha mãe se chamava Tiara Cass e meu pai se chamava Leonardo Cass. Leonardo e Tiara sempre me amaram. Mas, eu comecei a ver o futuro e todos me chamavam de bruxa. Meu pai decidiu me colocar num hospício. Lá conheci Gabriel. Ele era vampiro e me protegeu de James, transformando-me aos meus 19 anos. Gabriel teve de lutar com James para que ele não sugasse meu sangue antes da transformação ocorrer. James saiu vitorioso da luta, mas já não podia fazer nada. Eu já estava quase transformada. James foi embora. – Alice pausou e eu sabia que ia começar uma nova etapa de sua história – Eu acordei num descampado sedenta, mas eu não sabia do quê. Eu não me lembrava de nada porque os medicamentos do hospício tinham deixado minha mente quase irreparável (e isto foi tudo o que consegui descobrir através de James). Eu procurei durante meses essas informações. Continuando, eu não sabia em que ser eu me tinha transformado, mas eu sabia que não era isto que eu costumava ser antes. Eu entrei dentro da floresta e encontrei caçadores humanos. Eu suguei seu sangue sem pensar. Quando terminei senti uma onda de tristeza passar por mim, eu não queria ter matado aqueles humanos. Foi então, que tive uma visão de Carlisle e Edward caçando animais. Isso me encheu de energia poder pensar que poderia caçar animais em vez de humanos. Mas, eu experimentei uma vez um veado e não correu muito bem. Eu era uma recém-nascida. Minha garganta ardia por sangue de verdade. Eu corri e aproveitei a velocidade incrível que consegui alcançar. Eu senti o cheiro de sangue humano e matei em menos de 2 segundos uma família inteira. Mais meses se passaram: eu só caçava e corria. Mas, minha roupa estava desfeita e eu queria roupas novas. Eu ia comprar roupa, mas senti o cheiro humano e não resisti em matar todas as pessoas de uma pequena loja. Eu roubei as roupas que quis. Corri de novo. Eu encontrei vampiros: Jennifer e John que me explicaram o que eu era e as regras do mundo vampírico. Eles eram parceiros e esse era o clã deles. Passei cerca de um ano com eles em New Jersey, em sua casa. Como eles não eram “recém-nascidos” como eles tinham me chamado, eles sabiam controlar sua sede e podiam por vezes entrar em contacto com humanos para comprar suas casas e comprar roupas. Eles me ensinaram a controlar melhor minha sede. – tia Alice respirou profundamente – Quando os deixei tive uma visão de novo com Carlisle, Edward e Esme, ela já se tinha unido a eles. Eu não queria ser mais um monstro e decidi tentar beber sangue animal de novo. Eu estive 10 meses afastada de humanos a beber sangue de animais, quando decidi que devia testar o meu auto-controle. Foi complicado ao início, eu prendia sempre a minha respiração. Eu decidi tentar tirar um curso já que eu estava a ir tão bem. Eu cursei organização de festas com média A. Eu amei a faculdade. Conheci humanas, mas ninguém em especial me chamou a atenção, à excepção de Stephenie Moor, uma humana atrevida que quis ser minha amiga. Eu gostei bastante dela e então aceitei. Seus pais morreram na primeira guerra mundial e ela passou a viver sozinha em sua casa. Ela era muito rica. Seus pais a ensinaram a “fazer dinheiro” com a bolsa de valores. Eu aprendi bastante com Stephenie. Ela me convidou para morar com ela e eu aceitei. Meu auto-controle estava perfeito. Eu saia nos fins-de-semana e lhe dizia que ia visitar familiares afastados, eu ia era caçar. Mas, humanos morrem e eu fiquei muito triste. Ela nunca casou e portanto eu fui sua única herdeira. Fui para Las Vegas e conheci um clã de vampiros que me acolheram em suas casas. Eles me ensinaram técnicas de defesa. Eu os ajudei com meu dom a descobrir o futuro. Foi então que pela primeira vez, eu tive uma visão de Jazz. – ela disse abrindo seu sorriso – Eu vi como ele estava mal, com o que tinha de fazer. Eu decidi procurá-lo. Eu não sabia porquê, mas eu sabia que o tinha de encontrar. Passei vários anos a tentar descobri-lo. Eu vi mais vezes a família de Carlisle crescer: primeiro com Rosalie e depois com Emmett. Eu sabia que depois de encontrar Jazz eu tinha que me juntar a esse clã, a essa família. Eu encontrei o sargento Jasper Whitlock, na América do Sul. Nós nos juntámos como parceiros e tornámo-nos Cullen. E a partir daí você já sabe. – ela terminou.

- Que bela história tia Alice. – eu disse.

- Nem eu sabia tantos pormenores. – minha mãe disse.

- Eu descobri também que minha irmã humana tinha tido uma filha: Lindsey Cass, mas infelizmente ela já morreu. – minha tia Alice disse com cara triste.

- Não fique triste tia. – eu disse e bocejei. Jake também bocejou comigo.

- Acho que está na hora de Nessie e Jake dormirem. – minha mãe disse. Jake pegou minha mão e me disse:

- Vamos. Nossa tenda nos espera. – ele disse bocejando.

- Vocês não vão dormir na mesma tenda! – meu pai disse.

- Edward, nós estamos aqui. Nós vamos ouvir tudo o que eles fizerem, que neste caso será dormir. – minha mãe disse.

- Está bem. Vão lá dormir… Eu vou estar atento! – eles nos avisou.

- Boa noite família. – eu disse.

- Boa noite sanguessugas queridos. – Jake disse ternamente.

- Boa noite. – todos disseram em coro. Nós entrámos na nossa tenda enorme vermelha e nos deitámos. Eu me deitei sobre o peito de Jake e ele passou os braços ao meu redor. Eu ouvi meu pai rosnar.

“Papai, eu posso ter frio.” – eu mostrei e ele resignou-se.

A noite passou rápido. Eu sonhei com Jake me pedindo em casamento. Que sonho lindo. Quando acordei Jake ainda estava dormindo com seus braços quentes à minha volta.

- Victoria era mesmo louca. Depois de ter mandado Laurent atrás de mim, ainda decide criar todos eles para me matar. – minha mãe estava dizendo.

- Bella, nem me lembre disso. Só de pensar no risco que você correu... Jacob realmente foi seu anjo da guarda. – meu pai disse. Eu saí da tenda e perguntei:

- Porquê Jake foi seu anjo da guarda mamãe? Me contem essa história do Laurent e da Victoria… esse são aqueles que faziam parte do clã do James, não é?

- Bem, filha é uma história… - ela ia continuar, mas Jake saiu da tenda bocejando e a completou:

- … é uma história de terror.

- Eu quero saber. – eu pedi.

- Está bem, eu conto. – minha mãe disse – James foi morto por seu pai. Laurent foi viver uns tempos com os Denali e esteve envolvido até com Irina. Ele descobriu muito sobre os Cullen: sobre os poderes de sua tia Alice e de seu pai. Victoria só queria vingar James. Ela achava que só me matando, fazendo seu pai sofrer o que ela sofreu é que honraria seu parceiro morto. Certo dia, Victoria mandou Laurent vir ver se os Cullen ainda estavam me protegendo. Ele me encontrou completamente desprotegida, porque… porque seu pai me abandonou durante 8 meses achando que era o melhor para mim e acabou quase morto pelos Volturi. – minha mãe ia continuar, mas eu decidi interrompê-la:

- Como é? Me conta essa história primeiro. – eu pedi.

- Filha, eu não gosto de falar nessa época. Mas, se você quer ouvir, eu conto. – ela pausou e respirou fundo – Em meu aniversário de 18 anos, Alice decidiu fazer uma “festinha” sem o meu consentimento e você sabe como é sua tia, ela acabou por me arrastar para ela. – ela riu e tia Alice fez careta – Eu não queria receber presentes, mas eles me deram na mesma. Ao abrir um, eu me cortei no papel e seu tio Jasper se descontrolou com o cheiro de meu sangue. Seu pai o travou a tempo com a ajuda de seu tio Emmett. Mas, ele ficou matutando no assunto, e achou que o melhor que ele podia fazer era me deixar ter uma “vida humana sem sua interferência”. Eu passei cerca de 4 meses sem falar com ninguém, sem sair de casa a não ser para ir para a escola, sem comer decentemente, sem “viver”. Eu estava morrendo, eu continuava respirando, meu coração estava batendo, mas era só isso. Nada mais em mim permanecia vivo. Eu tinha pesadelos toda a noite. Certo dia, meu pai, seu vovô Charlie, me falou que eu ia viver de novo com Renée. Eu fiquei apavorada, eu sabia que seu pai não ia voltar, mas eu não queria sair de Forks. Eu reagi e disse que ia sair com uma amiga, a Jessica Stanley. Eu quis que Charlie pensasse que eu estava melhorando. Eu e a Jessica fomos ver um filme a Port Angels e ai me deparei com 5 homens em motos que me fizeram lembrar o dia em que seu pai me salvou de um gang que me ia fazer mal. Eu me aproximei desses homens e apareceu uma sombra e a voz de seu pai em meus pensamentos e daí eu descobri que se eu fosse bastante imprudente eu poderia ouvi-lo. Eu sei, parece estúpido, mas já se tinham passado 4 meses desde que eu o vira e aquela era a forma mais real de estar “perto” dele. Eu reconstrui com Jake umas motos velhas e quando ficaram prontas me lancei na estrada. Ouvi novamente seu pai. Claro, que com minha falta de equilíbrio, eu pulei da moto, bati com a cabeça numa pedra e abri uma grande ferida nela. – meu pai interrompeu-a nesse momento:

- Essa parte você nunca me contou!

- Não importa Edward. – ela lhe disse – Continuando… eu continuei procurando ouvir seu pai. Um dia me lembrei de ir a nossa campina favorita e em vez de a ver verde, cheia de flores e de vida, a encontrei seca e morta. Mas, logo descobri que não estava sozinha na campina, Laurent também estava lá. Ele me disse que iria me matar, embora Victoria não fosse gostar. Ele alegou que seria até melhor para mim, porque Victoria pretendia me matar de forma lenta e agonizante. Laurent estava quase me matando quando 6 grandes lobos entraram no meu campo de visão (no de Laurent também) e ele fugiu correndo. Os lobos foram atrás dele. Eu não sabia nada acerca de lobos nesse tempo.

- Me conta mais, como descobriu o que eles eram, o que aconteceu até papai voltar e o que Victoria fez! – eu pedi com meu beicinho.

- Ok, eu vou contar, não precisa fazer isso. Jake andava muito estranho e Billy me disse que ele tinha apanhado uma doença e que ninguém o podia visitar. Eu não engoli essa por muito tempo, por isso decidi o visitar mesmo. Quando lá cheguei vi Jake na rua apanhando chuva, apenas de shorts e vi suas mudanças. Jake tinha cortado o cabelo e feito uma tatuagem. – eu sabia que meu Jake já tinha tido o cabelo mais crescido – Depois, vi Sam e os outros e pensei que eles o tinham “capturado”. Isso, porque antes Jake me dizia que Sam andava formando um “culto” e que o olhava muito intensamente como se ele fosse o próximo. Eu não entendi nada quando Jacob me disse que não podíamos mais ser amigos. Eu lhe telefonei mais vezes, mas de nenhuma ele me atendeu. Uma noite, ele entrou em meu quarto pela janela e pediu que eu me lembrasse das histórias que ele me havia contado no ano anterior (histórias essas, que me fizeram descobrir o que seu pai era), mas tudo o que eu me lembrava era a parte dos Frios. Eu tentei me lembrar ao máximo, e acabei mesmo por relacionar os fatos e descobri o que ele era de verdade. Fui até La Push para o confrontar, mas quando lá cheguei, ele estava dormindo. Eu vi Sam, Paul, Embry e Jared na rua e eu só consegui pensar que a culpa era deles. Eu bati no Paul e ele se transformou na minha frente em lobo. Jake saiu correndo e se transformou em voo em lobo também. Ele me protegeu e os rapazes me levaram para casa da Emily. Foi nesse dia que conheci tudo sobre os lobos. Eles me disseram que mataram Laurent e que andavam atrás da Victoria. Eles não sabiam qual era o objectivo dela e eu lhes disse que era eu. Jake passou a me proteger para onde quer que eu fosse, caso a Victoria aparecesse. Mas, um dia os lobos saíram todos em busca da Victoria e eu me senti entediada porque já faziam quase 8 meses que não via seu pai e muito tempo que nem escutava sua voz em meus pensamentos. Então, eu decidi pular do penhasco.

- Isso foi uma das coisas mais imprudentes que você fez em toda a sua vida Bella, isso quase nos matou. – meu pai disse super-protector.

- Eu ouvi seu pai e pulei. Quando entrei na água, eu me senti aliviada porque eu não tinha me magoado com a queda, mas eu não me tinha preocupado o suficiente com a força que as ondas tinham. Eu tentei nadar até à superfície para respirar, mas o que eu consegui foi bater com a cabeça e perder os sentidos. – minha mãe disse meia emburrada.

- Daí, eu tive uma visão de Bella morta. – minha tia Alice disse.

- É, ela me viu morta e veio para Forks para ajudar Charlie. Quando ela chegou, se surpreendeu uma vez que eu estava perfeitamente bem graças a Jake me ter salvo. Alice não podia ter visto Jake me salvando. Mas…

- Mas, - disse tia Rose interrompendo tristemente – eu decidi contar para Edward a visão de Alice e ele decidiu ir para Itália para que os Volturi o matasse.

- Eu não podia permitir isso e sabia que apenas Bella era razão suficiente para ele acreditar que ela estava mesmo bem e viva. Isto, porque quando Edward ligou para casa de Charlie, Jacob atendeu e disse que Charlie estava preparando um funeral. Edward pensou que fosse o de Bella, mas na verdade era o de Harry Cleawater, o pai de Leah e Seth. – tia Alice disse.

- Eu peguei um avião junto com Alice em Seattle e partimos para Itália. Alice viu que os Volturi se negaram a matar seu pai, então Edward decidiu provocá-los se mostrando para os humanos ao sol. Numa luta contra o tempo, eu consegui impedir seu pai de fazer isso. Mas, os Volturi queriam saber mais sobre mim. Caius achou que eu era uma susceptibilidade, uma vez que era humana e podia revelar o segredo. Seu pai me defendeu de Jane e sofreu alguma tortura mental. Foi nesse dia que descobrimos que eu era imune a poderes que afectassem a mente. Aro ia me matar, alegando que seu pai nem tinha a menor intenção de me transformar (Aro já tinha lido a mente dele). Alice decidiu salvar a situação e mostrou para Aro que tinha me visto como uma imortal, como uma vampira e assim nós saímos vivos de Itália. Seu pai e toda a família Cullen voltaram a morar em Forks e eu voltei a viver. – ela suspirou feliz – Mas, Victoria continuava à solta e decidiu criar um exército de vampiros recém-nascidos para me matar. Os Cullen e os lobos pela primeira vez na história fizeram uma aliança para matar esse exército que matou centenas de pessoas em Seattle. Eu obriguei seu pai a ficar comigo e não lutar, eu tinha medo que ele se ferisse na luta. Seth ficou connosco para estabelecermos contacto com a luta através da transmissão de pensamentos entre lobos. Mas, Victoria seguiu o cheiro de seu pai e nos descobriu. Seth matou a marioneta dela, o Riley. Seu pai a matou. A luta com os 20 recém-nascidos havia terminado, mas os lobos não tinham contado a sua parte e um atacou Leah. Leah não estava conseguindo vencer e Jacob interferiu, mas o recém-nascido passou seus braços em volta de Jacob e quebrou todos os seus ossos da direita. – minha mãe disse e eu estremeci.

- Jake, você… ele te machucou assim tanto… você ficou todo quebrado? - eu disse com lágrimas de desespero caindo no meu rosto.

- Shss… - ele disse com um dedo em meus lábios. Sua mão livre estava secando as minhas lágrimas – Não se preocupa não, Nessie. Ele me quebrou sim, eu fiquei muito mal, mas seu avô Carlisle me ajudou a colocar os ossos no sítio e eu me recuperei. Eu estou bem, não precisa ficar preocupada.

- Ai Jake… - eu disse o abraçando e enterrando meu rosto em sua camisa – Eu te amo, eu não suportaria se algo acontecesse com você. Eu sei que é bobo eu ficar assim, por algo que já passou, mas eu realmente não consigo te imaginar ferido.


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Capítulo 9

Capítulo 9: Férias e Acampamento

Nós chegámos em casa pouco tempo depois de mãos dadas e sorrindo um para o outro.

- E ai pombinhos? Que pegou o maior? – tio Emm perguntou claramente se divertindo.

- Eu peguei. – eu disse vitoriosa. Eu estava ansiosa para saber o que Jake ia me oferecer, mas ele estava evitando pensar nisso perto de mim – Onde está todo o mundo? – eu perguntei.

- Bem, - ele disse e eu vi em sua mente – eu fiz uma aposta com Jazz que conseguia arranjar uma ilha de presente para Rosalie melhor que a ilha Ly. Isso foi há cerca de 1 ano atrás. Como ele teve ajuda de Esme para decorar a ilha de Alice, eu também tive para decorar a “Ilha Rose”. Ela estava pronta há algum tempo atrás, mas eu estava esperando pelo melhor momento para dá-la a Rose, mas entretanto apareceram as gémeas e Esme, na semana em que você teve desacordada Nessie, foi à ilha fazer algumas alterações. Eu pedi ajuda a Edward para eu levar Rosalie à ilha sem ela perceber. Como falta apenas três semanas para as aulas começarem, nós (eu e Edward) convidámos a família inteira para tirar umas férias antes das aulas começarem. As meninas exceptuando você não sabem onde estamos indo. Elas estão em Port Angels nesse momento fazendo compras. Edward, Jazz e Carlisle foram com elas. Bem, partimos amanhã. – ele informou.

- Isso é bom para vocês. – Jake disse triste por ter que ficar longe de mim.

- Jake, as intenções do tio Emm era convidar você para vir conosco! – eu disse sorrindo – Quer ir?

- Ah – ele disse aliviado – Estou dentro.

- Que bom Jake. – eu disse soltando em seus braços e lhe dando um beijo. Eu ouvi alguém tossir e depois se rolar no chão a rir. Claro que era tio Emmett.

- Se Edward estivesse aqui… - ele disse rindo ainda mais.

- Calou Emmett. – disse Jake me beijando de novo – Nessie, eu tenho de ir a La Push fazer as minhas malas e avisar meu pai e Leah, porque ela vai ter de assumir as suas novas funções de alpha mais cedo.

- Mais cedo? – eu disse. Apesar de ouvir o que eles pensavam, eu apenas ouvia o que eu queria. Quando eu estou desinteressada em suas mentes, eu fecho o campo e deixo de os ouvir. Mas nesse momento, eu queria saber.

- Nessie, achou que eu ia para a escola sozinha? Claro que não, com aqueles caras todos a olhando… Eu nem quero imaginar. Você é linda demais. – Jake disse e Emm começou a rir de novo. – Ah, qual é Emm? Vai dizer que ela não é linda?

- Não, a minha sobrinha é uma das coisas mais lindas que eu já vi. Ela é perfeita. – disse Emm com sinceridade embora ele ainda estivesse rindo dos futuros ciúmes de Jacob.

- Obrigada Emm. – eu disse sem jeito. Eu não via muito sentido em chamar sempre Emm de tio, ele será eternamente jovem. E sua mente é muito infantil.

- Não me agradeça, é verdade. – ele disse.

- Bem, eu tenho mesmo de ir, Nessie. – Jake disse e me beijou.

- Eu te amo. – eu disse.

- Eu te amo mais. – ele me disse e foi embora.

O tempo sem ele passou muito lentamente. Minha família chegou em casa, tia Alice me puxou para meu quarto e escreveu num papel:

“Renesmee, se bloqueie. Sua mãe está me bloqueando. Eu tive uma visão de você! Mas seu pai não sabe. A visão estava embaçada, mas eu posso lhe dizer que apesar de eu não saber a resposta de seu pai, eu forneci tudo o que necessitará. Não se preocupe, logo, logo você vai perceber. Mais uma coisa, eu tive uma visão da ilha Rose, suponho que você já leu isso na mente de Emm e seu pai.”

“Sim tia Alice. Eu sei tudo sobre a ilha Rose. Ainda não percebi nada de sua visão, mas obrigada na mesma.” – eu lhe mostrei com meu dom e lhe dei um beijo de agradecimento na sua bochecha.

“De nada.” – ela escreveu – “Vou destruir estes papéis.” – E assim que ela acabou de escrever isso destruiu com seus finos dedos os papéis.

Depois de nossa conversa muito privada, descemos para sala e ela anunciou:

- Família amada, eu farei vossas malas. Ninguém me contou para onde vamos, mas eu já sei. – Depois de Alice anunciar isso as expressões e pensamentos de todos ficaram confusos.

- Como você sabe, se Nessie e Jacob vão connosco? – perguntou Emmett.

- Bem, digamos que Renesmee e Jacob não entraram na visão. Mas, em relação a Nessie eu a estou vendo melhor. – Alice disse triunfante – E não se ponham com muitas perguntas, porque eu não vou responder. Tenho de ir. – e assim, ela se foi com seus passos de fada.

Mais algum tempo se passou, papai tocou piano comigo para minha mãe. Emm e Jazz estavam jogando xadrez, Rose e vovó Esme estavam discutindo as possibilidades do sítio para onde iríamos. Vovó Esme estava desempenhando muito bem seu papel. Mas, nesse momento eu abandonei o piano porque senti o cheiro forte amadeirado.

- Jake! – eu o chamei e assim que ele chegou perto de mim eu me joguei nos seus braços e o beijei. Meu pai veio interromper nosso momento.

- Jacob Black, largue minha filha no chão. Ela só tem 7 anos para você estar imaginando…isso! – meu pai atiçou minha curiosidade e eu abri o campo. Jake já estava tentando pensar noutra coisa, mas ainda estava pensando em meu corpo. Ai meu deus! Ele gosta do meu corpo, nem dá para acreditar!

- Calma Edward, nem sempre é fácil controlar seus pensamentos. – Jake se defendeu.

“Nem sempre é fácil controlar seus pensamentos, nem sempre é fácil. Vira-lata. Ela é minha filha. Minha filha amada…” – meu pai pensou.

- Se controle Edward Anthony Masen Cullen, seus pensamentos estão muito além do razoável. Se controle! – eu disse.

- Está vendo! – Jake disse – Não sou só eu que tenho de me controlar.

- Renesmee Carlie, não me chame assim. – papai disse – Bem, esqueçamos isso. Entrem.

Nós entrámos, Jake trazia uma pequena mala de viagem, mas tia Alice logo a dispensou alegando que tinha lhe comprado um novo closet. Ele não se opôs.

- Embry ficou desolado por ter de ficar longe de Sara durante nossas férias. – Jake disse.

- Ele que se habitue. Nós não vamos fazer nossa vida em torno dele. – tia Alice disse.

Jake se despediu de mim e fomos dormir para cada um dos nossos quartos da casa grande. Minha mãe e papai também ficaram.

Amanheceu e minha mãe veio me acordar para irmos embora. Eu me arrumei com um vestido rosa bebê sem alças que realçava meus seios. Depois, ele caia todo em balão. Ficou-me muito bem.

Seguimos nos carros até Seattle. Apanhámos um avião com várias escalas e por fim fomos no novo iate da família para a ilha Rose. Emm quando entrámos no barco insistiu em vendar todas as mulheres. Rose foi a primeira e a única a ser vendada. Eu mostrei a minha mãe o que se estava passando e ela sorriu. As gêmeas passaram a maior parte da viagem a dormir.

Quando tia Rosalie viu a ilha lindíssima que Emm lhe ofereceu, chorou sem lágrimas. Ela ficou muito feliz. Eu já tinha visitado a ilha Ly quando era mais nova, mas decididamente a ilha Rose ficou mais elegante e romântica. Emm e Esme fizeram um trabalho perfeito.

- Bem, acho que alguém perdeu. – disse meu tio Emm depois de todos se instalarem.

- Desta vez você conseguiu Emmett. – Jazz disse – O que quer em troca?

- Lutas aquáticas durante as nossas férias e um servo particular durante um mês para lutar comigo sempre que eu quiser. – Emm disse se divertindo.

- Ah não, você tem que escolher: ou as lutas aquáticas ou o servo. – Jazz disse.

- Eu escolho o servo. – Emm informou.

- Estava com esperança que não dissesse isso. – tio Jazz disse.

- Jake, vamos conhecer a ilha. Vem dar um passeio comigo! – eu pedi e ouvi minha mãe tossir.

- Mãe, posso ir? – eu pedi.

- Sim meu amor, desde que Jake queira ir e não voltem tarde. – minha mãe respondeu.

- Quer ir? – eu perguntei a Jake.

- Claro Nessie. Isso se pergunta? – Jake respondeu. Meu pai não gostou da ideia mas, como minha mãe autorizou ele não pode dizer nada.

Nós fomos conhecer cada sítio daquela ilha maravilhosa. Adorei ver as tartarugas bebês na areia, adorei o lago artificial a meio da floresta com cisnes dentro e arcos em forma de coração. Mas, o que eu mais gostei foi de uma gruta que nós encontrámos com um lago natural lá dentro.

- Nessie, você é tão linda. – ele disse me olhando com intensidade e me beijou. Não foi um beijo calmo com os que trocávamos perto de meu pai, foi um beijo urgente. Sua boca estava faminta. Eu não sabia quem era, que dia era, onde estávamos, eu nem sabia meu nome quando estava o beijando. Tudo o que eu sabia nesse momento era que eu queria aquele homem, o MEU Jake. Eu toquei sua barriga lisa, seus músculos bem definidos, seu peitoral e ele pareceu gostar de minha apreciação. Ele passou a mão desde meus seios até o meu ventre e depois enrolou-as em volta de minha cintura. Ele desceu as mãos até o meu bum-bum e apertou-o. Eu senti um calafrio bom. Eu senti desejo, mas de repente ele parou e se afastou de mim.

- Nessie, desculpa. Eu não devia ter te tocado desse jeito. Você só tem 7 anos. Me desculpe. – Jake pediu e eu o beijei.

- Eu pareço que tenho 7 anos? – eu perguntei – Não se preocupe, você não me tocou sozinho, eu também te toquei.

- Eu sei, mas seu pai não vai gostar nada disso. – ele falou.

- Ele não vai saber por mim, e você basta não pensar nesse assunto. Mas, se quiser esperar mais um pouco, por mim tudo bem. Eu posso esperar.

- É melhor. Não pense que eu não te desejo, mas vamos deixar passar um tempo. – Jake disse.

- Ok. – eu disse.

O restante tempo passou depressa e nós encontrámos um bom sítio para um acampamento em família se fosse necessário.

Quando chegámos em casa, meu pai estava num canto da sala e minha mãe estava do outro, muito encolhida. Isso não era normal. Eles nunca se separam, eles estavam sempre juntos.

“Que se passa mãe?” – eu perguntei mentalmente.

- Vem comigo meu amor, vamos passear na praia. – ela me disse e eu assenti.

Nós caminhámos até à praia de mãos dadas, como quando eu era criança. A praia ficava longe de casa o suficiente para ninguém ouvir em casa o que diríamos.

- Mãe porque você está assim? – eu perguntei preocupada.

- Renesmee, minha filha, eu e seu pai discutimos sobre seu namoro. Seu pai o aprova, mas ele tem muito receio que vocês se envolvam mais intimamente. Para ele, você ainda é seu bebê. Para mim também, mas eu vejo que você cresceu. Eu não gosto de discutir com seu pai. – ela me disse.

- Ah! – eu disse – Mãe não discuta com papai sobre mim, eu não gosto que vocês se chateiem.

- Não se preocupe conosco. Ele me irritou muito e eu estou chateada com ele, mas não se culpe disso. – ela me disse – Me prometa uma coisa.

- Qualquer coisa mãe. – eu disse.

- Se tiver alguma dúvida sobre algum assunto me diga. Tente não se envolver intimamente com Jacob ainda. Deixe vosso namoro amadurecer primeiro. Promete isso para mim?

- Vou tentar mãe. Mas, pode ter certeza que se eu tiver algum tipo de dúvida eu irei falar a você. – eu lhe assegurei.

- Agora vamos para casa. Embora eu ainda esteja chateada com seu pai, eu não quero que ele tenha um ataque cardíaco, se isso for possível. – ela disse rindo da nossa piadinha particular. Nós fomos para casa de mão dada de novo, trocando olhares cúmplices. Estávamos perto de casa quando ouvimos Alice:

- Edward, se acalma. Seja lá o que for que o Jacob tenha pensado/feito, não é motivo para você lhe arranque a cabeça. – Alice disse.

- Jacob Black! O que você fez naquela maldita gruta? Você não a devia ter tocado nela desse jeito! Ela só tem 7 anos. – meu pai estava gritando.

“Ah mãe, me ajude! Eu juro que não fiz nada com Jake. Nós apenas trocámos uns beijos mais quentes. E alguns amassos, mas nada mais do que isso. Eu juro!” – eu introduzi em sua cabeça.

- Edward, você está sendo exagerado de novo. Eles não fizeram nada de especial. Eles apenas se entusiasmaram um pouco, nada mais. – ela lhe disse.

- Bella, você não viu as imagens na mente do Jacob como eu vi. – meu pai disse.

- Nessie, me mostre. – minha mãe pediu e eu lhe mostrei – Está vendo Edward? Eu também as vi e não acho assim tão grave.

- Mas… - meu pai começou a dizer, mas minha mãe o interrompeu:

- Edward, quantas vezes nós chegámos perto? Comparando o que eles fizeram com a gente, aquilo não foi nada! – minha mãe disse enfurecida e triste por ter de lembrar assuntos íntimos entre eles.

- Bella, você sempre arranja maneira de virar o jogo. – ele a acusou – Acabou essa conversa, não quero que essa cena se repita.

“Obrigada mamãe, valeu!”

Ela sorriu tristemente para mim e foi se sentar ao pé de Rosalie que estava dando mamadeira a Caroline. Tia Alice estava com Sara em seu colo, fazendo o mesmo. Vovó Esme e o vovô Carlisle estavam na cozinha cozinhando para mim e para o Jake. Emm e Jazz estavam na floresta lutando. Jazz já estava cumprindo seu dever de servo. Meu pai foi para o jardim, se sentar num dos bancos de rua. Jake se sentou no sofá para ver televisão. Eu sabia que tinha de fazer algo pelo meu pai e por minha mãe. Eles ficaram muito mal por terem discutido. Eles se amam demais para ficarem tanto tempo assim.

Eu fui me sentar a seu lado no jardim e abri o campo.

“Papai, preciso de falar com você. Podemos conversar mentalmente e ninguém saberá.”

“O que você quer me dizer?”

“Eu não gosto de ver você e minha mãe assim. Ela fica tão triste e desanimada. E você também perde o brilho de seus olhos. Porque não tenta arranjar as coisas com ela?”

“Filha, eu sei que eu protejo demasiado você, mas é difícil para mim como pai entender que você cresceu. Sua mãe já entendeu isso. Ela está muito chateada comigo, eu gostava de fazer algo especial para lhe pedir desculpas.”

“Eu tive uma ideia, papai. E se formos todos acampar na floresta durante uma noite? Você prepara tudo para que tudo fique perfeito e depois lhe faz uma serenata em frente da família. Escreva uma música para ela!”

“Não sei Nessie, acha que vai resultar mesmo?”

“Sim.”

“Está bem, você me convenceu. Alice sabe algo sobre isso? É que ela esteve comprando coisas de campismo no outro dia.”

“Ah, agora eu entendi! Ela teve uma visão comigo e disse que comprou o material que eu necessitaria.”

“Isso é ótimo! Eu não posso abandonar a casa, porque iria dar muito nas vistas, mas você pode. Diga que vai ver o sol se pôr. Peça o material de campismo a Alice e leve…Jacob consigo. Ele será uma mais valia na montagem das tendas. Quando terminarem encham o chão com pétalas de rosas brancas e vermelhas que podem encontrar pelo caminho. Depois me liguem e eu levo a família para o acampamento. Eu vou preparar meu pedido de desculpas e a música muito detalhadamente até lá. Introduza o que pretende na mente de Alice e Jacob. Tentem sair pelas traseiras com o material de campismo.” – ele me advertiu e eu assim o fiz.

O acampamento ficou perfeito e muito romântico como meu pai planejara. O cheiro a rosas era intenso e muito bom. Eu telefonei a meu pai e disse:

- Tudo pronto.

- Obrigado, minha filha. – ele disse ternamente.

Minutos depois pudemos sentir minha família chegar. Carlisle, Esme e as gêmeas não estavam aqui. Meus avôs deviam estar cuidando delas.

Meu pai se pôs de joelhos no meio das pétalas entre as rosas e tocou violino cantando uma mistura entre todas as músicas que ele tinha feito para minha mãe. Os olhos de minha mãe brilharam de surpresa e paixão com essa serenata. Por fim, ele disse-lhe:

- Bella, meu amor, eu te amo mais do que minha própria vida. Será que você pode me perdoar? – meu pai pediu.

- Claro Edward. – minha mãe disse e saltou para o colo de papai beijando-o. – Canta outra para mim? – ela pediu.

- Quantas você quiser. – papai respondeu.

“Valeu Nessie. Sua ideia foi genial. Obrigado filha.” – meu pai pensou.

“Sempre às ordens.” – eu lhe mostrei.

“Edward, já que vai cantar, faça Bella se relembrar da sua festa do ensino médio humano. Cante «Neutron Star Collision – Love is Forever» de Muse.” – tia Alice pensou.

- Bella, se lembra de sua festa humana do ensino médio? – meu pai perguntou.

- Claro, aquela em que Alice convidou toda a cidade. Tenho lembranças embaçadas sobre isso. – minha mãe disse.

- Ah, tive uma ideia. Renesmee, leia minha mente agora. – ele me pediu. Ele se lembrou de vários detalhes sobre a festa, Alice tinha feito uma bela festa, como sempre. Minha mãe, estava num vestido que só podia ter sido tia Alice a lhe comprar. Ela estava corada. Ela estava tão humana. Eu gostei de ver isso. – Agora mostre o que viu a sua mãe. – E eu mostrei. Eu demorei-me no seu ar apaixonado de quando ela estava com meu e no olhar super-protector do papai com ela. Era bom saber que ele já tinha sido assim com alguém para além de mim. Ela sabia como eu me sentia.

- Maravilha. Eu posso ver como foi a festa, por seus olhos Edward. – ela disse. – Isso é bom. Você poderia me mostrar com clareza o que eu não consigo me lembrar bem.

- Talvez outro dia. Agora eu vou lembrar-lhe com mais clareza de um detalhe. – meu pai disse.

- Esperem lá. Não se esqueceram que nós ainda estamos aqui, não? – tia Rose perguntou. Eu vi imagens de possíveis momentos íntimos entre meus pais aqui na floresta em sua mente.

- Ai tia Rose… nunca vi você pensar tão igual a tio Emm. – eu disse.

- Isso mesmo Rosalie Hale. O que você estava pensando? Minha filha sabe ler mentes agora. Ela viu a sua venda de “sexo livre” entre Bella e eu. Eu não ia fazer isso. Eu ia cantar para ela. – meu pai disse irritado.

- Me desculpa Nessie. Eu não queria chocar você. Edward se acalme, eu não queria ter pensado nisso. – ela disse.

- Ta perdoada tia Rose. Foi nojento, mas já passou. Provavelmente vou ter esquecido isso no próximo século. – eu disse.

- Vampiros têm boa memória Rose. Ela nunca vai se esquecer completamente. Você deu muito realismo em seus pensamentos. Mas, eu te perdoo. – meu pai disse.

- Ai Rose, você tinha mesmo de pensar…nisso? Credo. – minha mãe disse e tio Emm estava rolando na grama da floresta de tanto rir.

- Ela pensou em vocês juntos? – Jake perguntou a Edward e minha mãe.

- Sim. Emmett pára de rir! – meu pai disse.

- Chega Emmett. – tio Jazz disse.

- Isso mesmo, chega. – tia Rose disse – Como estão nossas filhas Alice? Você as consegue ver, certo? Jacob e Nessie estão aqui.

- É, eu consigo vê-las perfeitamente bem. Elas estão dormindo em seus berços. Esme está debruçada nas grades do berço de Caroline e Carlisle está debruçado no berço de Sara. – tia Alice anunciou feliz.

- Ainda bem. – tia Rose disse.

- Já que todos estão “bem” novamente, Edward cante para mim. – minha mãe pediu e ele cantou.

Neutron Star Collision (Love is Forever) – Muse


I was searching

Eu estava procurando

You were on a mission

Você estava em uma missão

Then our hearts combined

Depois nossos corações combinaram

like A neutron star collision

Como uma colisão de estrelas de nêutrons


I have nothing left to lose

Não tenho nada a perder

You took your time to choose

Você não teve pressa pra escolher

Then we told each other

Depois dissemos um para o outro

With no trace of fear that...

Sem rastro de medo que...


Our love would be forever

Nosso amor seria para sempre

And if we die We die together

E se morrermos, morreremos juntos

And lie, I said never

E mentira, eu nunca disse

Cause our love would be forever

Porque o nosso amor seria para sempre


The world is broken

O mundo está destruído

Halos fail to glisten

Auréolas não brilham mais

You try to make a difference

Você tenta fazer uma diferença

But no one wants to listen

Mas ninguém quer ouvir


Hail,

Saúde

The preachers, fake and proud

Os pastores, falsos e orgulhosos

Their doctrines will be cloud

Suas doutrinas serão ''nubladas''

Then they'll dissipate

Elas se dissiparão

Like snowflakes in an ocean

Como flocos de neve no oceano


Love is forever

O amor é para sempre

And we'll die, we'll die together

E morreremos, morreremos juntos

And lie, I say never

E mentira, eu nunca digo

Cause our love could be forever

Porque o nosso amor poderia ser para sempre


Now I've got nothing left to lose

Agora eu não tenho nada a perder

You take your time to choose

Não tenha pressa pra escolher

I can tell you now without a trace of fear

Eu posso te dizer agora, sem um rastro de medo


That my love will be forever

Que meu amor será para sempre

and we'll die we'll die together

E morreremos, morreremos juntos

Lie, I will never

Mentir, eu nunca irei.

Cause our love will be forever'.

Porque o nosso amor será para sempre.



- Adorei. – minha mãe disse quando ele terminou e abraçou a cintura de meu pai. Jake ainda mantinha seus braços quentes à minha volta. Ele beijou minha bochecha. Apesar de vampiros e lobisomens não sentirem frio, nós tínhamos uma fogueira acesa para dar um certo ambiente.

“Vampiros humanizados.” – meu Jake pensou com carinho.

“É mesmo. Mas, eles sabem que eu posso ter frio. Afinal ainda sou meia-humana.” – eu lhe mostrei.

Estávamos todos sentados à volta da fogueira em casais. Eu tinha montado com Jake 4 tendas, mas eram desnecessárias, uma vez que vampiros não dormem e o que eles fazem à noite não pode ser feito aqui com tanto público. Então, apenas eu e Jake dormiríamos.